SIMinho: um salão imobiliário no seu ecrã

1.ª edição do Salão Imobiliário do Minho (SIMinho), entre 13 e 15 de novembro, vai decorrer de forma totalmente virtual. Saiba mais sobre este evento.

Autor: Redação
2 de outubro de 2020
O SIMinho não vai ter máscaras, nem distanciamento físico ou limite de lotação, mas será, talvez, o evento mais seguro para empresas e visitantes do ramo imobiliário. Isto porque, apesar de ser um evento aberto a todos e ao mundo, decorre no seu escritório, sala de estar ou em qualquer outro espaço onde decida fazer a visita ou contactar eventuais clientes.



É um formato inovador e relevante em tempos de pandemia, mas que foi pensado ainda antes de os contactos presenciais terem sido substituídos por reuniões através do zoom e visitas virtuais.



A ideia, explica Patrick Sousa, um dos organizadores do evento, “surge da junção de ideias de profissionais ligados à área dos eventos e de profissionais ligados ao setor do imobiliário”. O formato está já planeado desde finais do ano passado e, no atual contexto, torna-se ainda mais relevante.



“Não é um evento que vá ter este formato virtual apenas devido à COVID, até porque o virtual e o digital já são uma realidade nas empresas há muito tempo. Naturalmente a COVID veio ajudar porque impulsionou muito o comportamento, se calhar não das empresas, mas dos consumidores. As pessoas estão mais digitais, estão mais presentes no digital e dão mais importância a isso”, explica o organizador.



Embora não acredite que o formato 100% virtual possa vir a substituir os eventos físicos, diz que esta é uma tendência em crescimento, enumerando diversas vantagens para além da óbvia segurança de visitar um salão imobiliário sem sair de casa. “As pessoas querem continuar a ter as mesmas ações que tinham antes, só que não querem comprometer a sua segurança”, explica. Daí que a ideia, em finais de 2020 e no atual contexto, seja ainda mais pertinente do que seria há um ano. No entanto, nem todos os benefícios se limitam às questões relacionadas com a pandemia.



É que o virtual traz, também neste setor, enormes possibilidades para  todos os intervenientes.



“Não existe a barreira da distância física. O visitante pode estar no conforto da sua casa, em qualquer lugar do mundo e entrar no evento através de um dispositivo móvel”, explica, apontando assim mais um argumento de peso: a comodidade.



“Quando vamos a um salão físico tem de haver um planeamento do dia, pegar na família, pegar no carro, estacionar… e se calhar vamos lá uma única vez. Neste caso o visitante tem a possibilidade de estar no salão, sair porque tem uma reunião e mais tarde voltar a entrar. Há esta facilidade e há uma aproximação muito maior às pessoas por se tratar de um formato 100% virtual”, diz Patrick Sousa, sublinhando: “Pode entrar quantas vezes quiser, até porque o evento é gratuito”.



O formato virtual não impede, na sua opinião, que exista “uma aproximação quase instantânea entre as empresas e os visitantes”. Isto porque, apesar de não estar fisicamente num stand a conversar com o representante de uma empresa, o potencial cliente pode interagir através de um chat ou da plataforma que a empresa tiver escolhido para ser contactada.



Virtual e não digital



Patrick Sousa realça também que o SIMinho “vai ser um salão virtual e não digital”. E a diferença é justamente essa, “porque em termos visuais, e neste formato, o visitante entra no salão e vai ver os stands e as empresas”.

“Um dos nossos lemas, desde que começámos a planear este evento, foi conseguir aproximar o mais possível a experiência de um salão físico, mas num formato virtual. A nossa intenção não é criar apenas um marketplace de produtos e serviços. A ideia é que a pessoa entre como se fosse a entrar num pavilhão e possa ver as empresas. Cada vista vai ter seis expositores, mas o visitante pode circular pelos corredores, entrar em cada stand, conversar com os expositores ou ver os produtos ou serviços que eles têm”, explica.



Outra vantagem salientada pela organização é a de o visitante poder limitar-se a ver o salão, sem ter de interagir ou sem se sentir pressionado a fazer negócio: “Enquanto num salão físico um investidor pode sentir receio de dizer que é investidor devido à pressão por parte das empresas presentes na tentativa de angariação de clientes, aqui essa pressão é totalmente retirada. O visitante está no conforto da sua casa, entra no evento e sente-se protegido. Pode andar só a ver”.



O acesso ao SIMinho vai ser bastante simples, o que pode ser um atrativo para quem não domina totalmente as novas tecnologias. Patrick Sousa garante que “todo o evento está a ser pensado e desenvolvido num sentido muito user friendly”: “Por exemplo, aquele senhor de 75 anos que só vai ao computador para ver o jornal A Bola ou o Record, tem que conseguir entrar no evento. Não queremos que seja uma barreira para pessoas que não estejam tão avançadas a nível informático”.



O acesso será feito através do site https://siminho.pt/ e depois todo o processo decorre de forma simples e rápida: “Ao entrar vai apenas preencher um pequeno formulário. Nem sequer é um registo em que tem de ir ao e-mail confirmar. A partir desse momento, e de forma imediata, está dentro do salão”.



Apelativo para as empresas



Se as vantagens para o visitante são óbvias, o que podem ganhar as empresas com a participação num evento com este modelo?



“Ao contrário de um salão físico, que exige toda uma questão logística de montagem do stand, merchandising, materiais promocionais e, inclusive, ao nível dos recursos humanos, porque é necessário ter as pessoas lá enquanto o salão estiver aberto, aqui não é necessário que os recursos humanos estejam permanentemente ligados ao computador”, explica o organizador.



Ou seja, podem estar no escritório ou até em casa e só terão de ter por perto um telemóvel ou outro dispositivo que lhes permita ir respondendo às solicitações. “A interação pode surgir de duas formas: ou o visitante faz um pedido de contacto e a empresa recebe uma notificação, por exemplo, por e-mail ou vai interagir diretamente no chat. Para o visitante o chat está no salão, porque ele não sai. Mas para a empresa vai estar no telemóvel. E pode ser via um mecanismo de chat que temos ou pode ser uma ligação ao seu WhatsApp, ao Facebook ou até ao Zoom. Vai ser um pouco à medida de cada empresa, e cada expositor seleciona o que mais lhe agrada”, explica.



Esta redução de custos e a maior liberdade de movimentos dos recursos humanos parecem estar a agradar aos potenciais expositores. Patrick Sousa diz que “a recetividade tem sido bastante positiva”, até porque as pessoas têm a noção de que a evolução virtual e digital é um caminho que já se adivinhava, mas que a pandemia veio acelerar.



“Em termos gerais o feedback é bastante positivo e alguns expositores, que não são muito apologistas dos salões físicos, vão entrar neste salão em formato virtual”, revela. 



Links úteis:

https://siminho.pt/

https://www.facebook.com/SiminhoOfficial/
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